Há pelo menos 03 (três) métodos usados para a interpretação da Bíblia, eles são conhecidos como literal, figurado e simbólico.

Existe uma grande importância em aplicar esses métodos no estudo da Bíblia Sagrada para que o conteúdo seja entendido.

Vejamos alguns métodos

Interpretação literal

Consiste em dar à passagem bíblica o mesmo sentido básico e exato que teria no uso costumeiro, normal e cotidiano. É segundo a “letra” como está escrito na passagem de Lucas 1:31-33, que fala clara e literalmente que Cristo nasceria de uma virgem, seria chamado o Filho de Deus e seria o Herdeiro do trono do seu pai Davi, segundo a carne, e reinaria neste trono sobre os descendentes de Jacó. Esse método de interpretação literal é o recomendado na maioria dos casos. Há passagens que não podem ser interpretadas literalmente por seu conteúdo, porque outras razões óbvias fazem-nas exigir uma interpretação figurada ou simbólica.

Interpretação figurada

Esse método se dá às passagens que empregam figuras de linguagem. Por exemplo: Em Hebreus 4:7, o apóstolo exortou: “... não endureçais os vossos corações”. Em João 10:9 Jesus disse: “Eu sou a porta” e em João 6:48 Ele disse: “Eu Sou o pão da vida”. Naturalmente, tais passagens não significam que os nossos corações sejam fisicamente endurecidos, mas sim que sejam sensíveis ao toque do Espírito de Deus; nem que Cristo é uma porta de madeira, ou do curral, mas sim que Ele é a porta de entrada para vida eterna.

Interpretação simbólica

Esse método é usado quando se trata de objetos animados ou inanimados, que aparecem paralelamente a fim de estabelecer o assunto. Nos capítulos 2 e 7 do livro de Daniel há este tipo de interpretação sendo usado pelo próprio Espírito Santo. Os reinos gentílicos mundiais, desde o babilônico Nabucodonosor até ao tempo de retorno de Cristo, são representados pelos vários metais da grande estátua vista pelo monarca e depois pelas várias feras vorazes que o profeta Daniel viu.